Estão a ver ali aqueles 2 anos, 11 meses, 1 semana e 5 dias?
Pois bem, neste momento nem sei se acredito no que quer que seja. Só sei que tenho esta sensação que me aperta o coração e asfixia os meus pulmões de tal maneira que o meu corpo treme e a alma vagueia por aí, à espera dum sítio chamado "realidade" onde possa cair. Esta estranha sensação de que está tudo prestes a acabar, e que o mundo vai desabar bem em cima dos meus ombros. Não sei é se tenho forças para carregá-lo. Quero mais é que o relógio pare, ou volte atrás. Tenho medo do próximo segundo, do próximo instante, do próximo momento em que o telemóvel que está ali em cima da mesa vibra com uma resposta, ou uma proposta. Mas, apesar de ter medo, preciso que esse momento chegue para saber se, afinal o mundo desaba ou não.
Huuummm estou nostálgica. Pensativa. Aluada. Estou completamente fora daqui. Depois de ter estado todo o dia a estudar, ponho-me a viajar, a divagar por entre recordações daquilo que não esqueço, daquilo que faço numa outra vida, numa outra dimensão.
Did I mention that our sex is....HOT?
E quanto mais me lembro. E viajo. E divago. E recordo. Mais preciso...
As coisas não estão bem.
E agora?
Ná, não me estou a adaptar a tanta mudança.
Desde já peço desculpa pelo palavrão mas estou com mau feitio. 'Pera lá não tenho nada de pedir desculpa aqui a barraca é minha quem manda sou eu portanto digo os palavrões que quiser! Voltando ao assunto "merdoso", aqui a JE foi tratar do passe, ou melhor dos passes, há mais de duas semanas, quase três vá, e continuo com problemas. Passo a explicar: tive de fazer dois passes porque tenho que apanhar autocarro scotturb, comboio e autocarro carris e não existe um passe que dê para as 3 coisas, pelo menos foi o que me disseram. Até aqui tudo bem, o pior é quando o tempo vai passando, vocês não têm a merda do passe e a vossa carteira anda no pinga pinga sem vocês darem conta. O passe do comboio não vinha porque não queriam aceitar a minha declaração de matrícula, e vamos lá ver se ainda aceitam, e o outro para os autocarros nunca mais chegava até que HOJE houve um milagre e chegou. "Óptimo!" pensei, "Amanhã já vou de passe para a faculdade". Vou o caralho! Então não é que fui para activar o cartão e dizem-me que não sei quê tem que ir à scotturb por causa da senha, na scotturb mandam-me preencher mais um papel e dizem-me que já posso activar o cartão, vou à pay shop para activar "Ah e tal só no METRO". CARALHO PARA VOCÊS TODOS MAIS A MERDA DAS BUROCRACIAS, fazem a merda dos passes para facilitar mas depois é isto.
Conclusão: amanhã vou à bilheteira da carris saber se me podem activar, caso contrário vou ter que ir a Lisboa tratar destas merdices. Entretanto cá em casa caga-se moedas para pagar os transportes, digam lá se isto não é duma pessoa passar-se dos cornos????!!!
CAMBADA...
"Não quero, não quero ter que me levantar agora. Não hoje, não, nunca! Porquê? Para quê? Não quero ter que te acordar, dormes tão profundamente aqui...Ainda é cedo. É sempre cedo quando me separo de ti. Vamos ficar a dormir juntos para sempre, o mundo lá fora não precisa de nós."
Depois deste pensamento inultimente tive que me levantar, acordar-te, e dar início ao dia que eu não queria que existisse nunca. Sempre que ele chega começa da mesma maneira: os dois em silêncio, raramente os nossos olhares se cruzam, até chegar uma altura em que nem eu nem tu conseguimos conter as lágrimas e nos agarramos, apertamos à espera que o mundo pare e fiquemos assim.
Depois do pequeno almoço e arrumar as coisas, levou-me até à estação do metro. Faltavam precisamente 30 minutos para o próximo metro e 45 para o comboio que me levava de volta. Ligou ao pai para ver se nos podia levar à estação. Lá fez esse favor. Quando chegámos faltavam precisamente 3 minutos para a partida e ainda tinha que comprar bilhete. Largou a minha mão e correu para a belheteira. Voltou rapidamente, faltava 1 minuto. Entregou-me o bilhete e deu-me um curto beijo. A porta fechou-se separando-nos por tempo indeterminado.
Paisinho: "Olha coisa (para não pôr aqui o meu nome) eu e a tua mãe estamos a pensar ir a Aveiro dia 4 e vir dia 5."
Ah, um piqueno aparte eu tenho família em Aveiro, da parte do meu progenitor masculino e volta e meia abancamos lá um fim-de-semana.
Consciência da filhinha: "Eh lá se vão a Aveiro eu posso-me colar e ir matar saudades do Apêndice!"
Filhinha: "Contem comigo!"
Paisinho: "Mas é para ir de manhã, passar em Fátima porque a tua mãe quer lá ir, almoçar na Mealhada (pobres leitões) e só depois ir para Aveiro."
Consciência da filhinha: "Fátima????Leitões???Não seria mais prático ir directamente??Que mania de ir visitar as capelinhas todas!"
Restam-me portanto duas opções: Ir com eles e apanhar uma seca até chegar a Aveiro, meter-me num comboio e passar a noite na caminha do Apêndice, e depois Domingo ir almoçar com a família, OU ir com eles e apanhar uma seca até chegar a Aveiro, passar a noite com a família e o Apêndice ir ter comigo e almoçarmos todos juntos.
O que é que eu faço?
Sms dele:
"Já tenho saudades meu amor@@"
Eu também.Eu também já tenho saudades. Tenho saudades desde o momento em que puseste o pé dentro do maldito comboio que te levou para longe. Não sei como aguento,
não sei como aguentamos. Só sei porquê, é fácil: porque nos amamos.
E será que resiste?
Que perdura?
Isso eu já não sei...
Ainda ontem foste embora e já temos os corações apertados, apesar de sabermos que esta semana vou para aí, de certeza. No meio de tanta certeza porque têm de haver estas dúvidas? Se conseguimos. Se seremos fortes. Se resistimos. Se somos intocáveis. Havemos de ser.
Não digam nada a ninguém, mas eu gosto mesmo dele.
Mesmo nada a ver:
lista actualizada.
"A minha irmã foi encontrada num caixote do lixo. Eu tinha dez anos quando a encontrámos e eu pedi muito aos meus pais para ficarmos com ela"
Ora que culpa tenho eu de não sair à familia??? Bahh
Ainda por cima diz isto a qualquer um... -.-'
Mãe:
"Ah ela é diferente das outras duas e por isso é que esta diz isso"
Todos:
A rirem-se de mim.
Só por curiosidade:
isto foi num almoço com pessoas desconhecidas.
Eu sei que não costumas sair, não tens essa hábito. Mas ontem afectou-me. Afectou-me por ter passado a tarde toda fora e tu em casa, e quando chego mal tens tempo para mim e sais a correr. Não tens culpa, eu sei. Já me tinhas avisado. Eu é que faço sempre de conta que não me importo com isso ou que não é importante. Não fazia birra há algum tempo e ontem, eu sei, deu-me para isso. Tive ciúmes, confesso, confessei-te. Ciúmes de teres saído e eu ter ficado em casa. Normalmente estou-me nas tintas para o que sentes quando chego a casa e digo "Vou jantar fora com eles" Dizes-me sempre "Ok amor, diverte-te, amote muito". Ontem fui mais complicada e por trás do "Ok..." houve um sinal de que estava furiosa por saires. Já te falei do sentimento de posse. Sim, sinto que és meu e ninguém te pode ter... Mas no final, não há razões para isso. "Eu amo-te" disseste. Eu sei isso, é tudo o que me basta. Mas . . .
Aiiiiiiiii porque é que temos de ser sempre tão complicadinhas???!!!???
Está na hora não? Está na hora de te juntares a mim, de nos juntarmos os dois, finalmente. Está na hora de sermos aquilo que nunca conseguimos ser. É tempo de realizar o sonho. É tempo de concretizar o que nunca se concretizou. Está na hora da união definitiva, sinto que não posso esperar mais. E se o tempo acaba? E se o tempo se esgota? Está na altura, está na hora. Chegou o tempo que nunca chegava, o tempo que eu esperava. Está na hora meu amor, está na hora. Tenho a certeza de que está.
És tu, é contigo. Vamos deixar a distância de parte. Vamos rasgar os mundos que nos separam mas que ao mesmo tempo nos juntaram. Vamos deixar de fazer parte de papéis diferentes, separados. Vamos juntar as nossas telas num único retrato.
Para quê existir dois lados quando podemos estar juntos num só?
Ou não podemos?
Porquê?
Mas está na hora meu amor.
Já é suficiente aquilo que passou, que passámos, não temos que passar por mais. Tocam as horas certas. É certo.
És tu, é contigo.
Eu sei.
Tu sabes.
Ambos sabemos.
Ainda falta algum tempo...
Um telefonema acabado em lágrimas deixa-me assim... Nem sabes o quanto te amo!