Cheguei ontem e hoje já tive um dia do caraças.
Amanhã vai ser igual porque vou para a faculdade e só venho de lá às 20.30.
Sexta...Huummmm...Sexta há que ir às compras por causa da faculdade (e não só).
Sábado - Actuação da maravilhosa Magna Tuna.
Domingo, andar num corropio geral porque...........................
As aulas começam SEGUNDA????????????
Se há coisa em que eu sou boa, e isto eu admito, é a observar quem passa. Num autocarro, numa paragem, na estação, ou simplesmente na rua. E há uma coisa que reparo, é que desde segunda-feira os transportes públicos andam impossíveis! Não sei se é do Sol e dá mais jeito ir de autocarro para todo o lado, não sei mesmo, mas a verdade é que desde Segunda-feira houve uma enchente nos transportes públicos e, eu que vinha sempre confortável e à vontade no autocarro, agora vou tipo lata de sardinhas. saio duma para me meter noutra. E parece que as pessoas insistem em ir a cheirar o sovaquinho umas das outras, e insistem também em não tomar banho, e depois com o sol aquilo frita e liberta odores indesejáveis. Alguém me compreende? Alguém passa por isto também todos os dias? Não estou a exagerar, há gajos e gajas que se lhes espremermos o cabelo conseguimos fritar batatas.
Outra coisa engraçada é a diversidade de pessoas que apanhamos em transportes: as velhotas, os imigrantes, os nerds (com óculos, aparelho, borbulhas e buço), as patricinhas (todas loiras, vestidas de igual by berska ou zara), e aqueles gajos que têm a mania que são gangsters mas que cheiram a refugado e quando abrem a boca há logo um acidente. Há também aquelas creches/escolas primárias que decidem levar os putos para um sítio qualquer mas em vez de alugarem um autocarro não, metem os putos todos no autocarro público, sempre é mais seguro. Por último também temos aqueles grupos com 30 turistas holandeses que decidem ir correr para Monsanto e por isso vão todos juntos, apertadinhos no autocarro, a cheirar o sovaco e a colarem-se às pessoas. E pronto, era só para partilhar convosco estas experiências. Se também as tiverem, força! Mandem para aí que é sempre bom debater estas questões filosóficas.
Não sei porquê, que mal fiz eu, mas ultimamente tenho sido vítima de violência. Isto porque:
1º Descobri que as pandeiretas são um instrumento extremamente violento, transformam as nossas pernas em nódoas negras gigantes e dão cabo da cabeça do fémur.
2º Para quem conhece Lisboa sabe que subir a calçada da Boa-Hora tem qualquer coisa de violento, ainda por cima se for de manhã e o ar vos cortar os pulmões e não conseguirem respirar.
3º Acho que ter a faculdade durante a semana, acordar todos os dias às 6h da manhã, mais ter de acordar às 7.30 aos fins-de-semana para ter de ir para o curso de Monitores vai resultar numa grande desorganização (violenta) na minha vida.
O que não é nada violento são os vossos comentários que, por acaso, são bem simpáticos, pelo menos têm sido ainda não me apareceu nenhum Nuno Maia outra vez, o que estou a tranhar. De qualquer das maneiras viso aqui que vou TENTAR responder a todos e visitar aqueles que deixaram o endereço. o TENTAR é mesmo TENTAR porque como já se devem ter apercebido, a minha vida está um caos virado do avesso e de pernas para o ar. Gabo-vos a paxorra sinceramente! Ihihih
Já agora, em resposta à pergunta da Helena, estou a tirar Serviço Social.
Toodles
Oh pá estou mesmo frustrada da vida. Eu sei que vou ter que lidar com pessoas, mais provavelmente, velhos. Sei que tenho de ser boa menina, bem educada e aquelas merdices todas. Pá ya, até aqui tudo bem, mas quando me faltam ao respeito, pá AAAIIIIIIIII FUJAM DA FRENTE!!
Então não é que ia eu muito bem no autocarrozinho em Lisboa, mais precisamente em Santos ou Alcântara já não sei bem, eu e a destrambelhada da R, as duas parvas muito sossegadinhas, quando de repente começamos a ouvir:
"OH MENINA OH MENINA"
Mas isto aos altos berros no autocarro. Feitas parvas olhámos as duas a ver o que se passava e era uma velha a olhar para nós, para MIM mais precisamente.
"OH menina feche lá a porra da janela que isto aqui não é a praia! Tá com calor vá pra a praia não vem pra o autocarro, isto na tá calor pra andar aí de janela aberta!Isto realmente, tão aqui com falta dar vai isto tudo aberto blablablablablabla..." E gritou pra lá uma data de merdas que eu não percebi.
OLHA O CARALHO MAS EU TENHO QUE LEVAR COM ISTO?
Claro que ficou toda a gente parva a olhar para mim e eu com cara de estúpida ainda respondi.
"Ah a senhora tá simpática hoje an?" E fechei a janela.
E o raio da velha ainda foi a refilar o resto do caminho, ela para um lado e eu para o outro. Mas custa alguma coisa ser bem educada? Fogo "Vá mas é chatear o Camões!"
P.s - A pedido da M. aqui está a foto das minhas argolas.
P.s2 - Não, eu não me esqueço de relatar o fim de semana surpresa que o Apêndice me fez.
Ontem o prof de Antropologia baldou-se à aula. Às vezes há que variar, um dia baldo-me eu, outro dia balda-se ele e no fim ficamos felizes. Mas isso não interessa, interessa o que fizemos para aproveitar o tempo. Vai daí que maria miko, ma personne e mais o gang das desvairadas decidiram apanhar o primeiro autocarro que passasse, para um sítio qualquer. Por sorte não fomos parar a nenhum bairro manhoso de Lisboa, antes pelo contrário, saímos no Terreiro do Paço. Quando dei por mim tinha comprado umas argolas de 8mm, tinha deixado que me fumassem o último cigarro e estava à espera que elas se despachassem duma fila interminável para castanhas à pala powered by vodafone.
As argolas são qualquer coisa, sobretudo porque se dantes já olhavam para mim de lado, agora então nem se fala. E eu confesso que gosto, pronto. Gosto de chocar as pessoas, mas não o faço por isso. Aliás penso que na época em que vivemos isso nem deveria acontecer. A mãezinha lá se lamentou da vida quando me viu chegar a casa, mas já se conformou que não há nada a fazer. O paizinho vai-se conformando, que remédio!
Chegada a hora de jantar, ma personne enfiou uma batata frita na boca e quando deu por ela, faltava-lhe um bocado de um dente. Fiquei em pânico! Não vou ao dentista desde que ele me rasgou literalmente a bochecha com uma puta de uma anestesia e agora vou ter que sentar o cú naquela merda daquela cadeira assustadora. Desculpem lá mas aquilo faz-me sentir como se estivesse num filme de terror prestes a ser torturada.
Consulta marcada para 2ª Feira às 16.30.
Ora portanto é para informar que o apêncide já não se encontra em terras lisboetas e que a vida de doméstica está quase quase a terminar. Os papás chegam amanhã afinal, supostamente vinham no fim do mês e eu teria que ficar cá até eles voltarem mas, mudança de planos. Agora eu e o apêndice estamos longe um do outro, talvez até quinta ou sexta feira, sim eu vou passar uns diazinhos ao PUORTO, acenem se me virem!
Novidades não há muitas: o tempo esteve uma bosta para a praia, o que tramou a nossa vida. Tivemos que dar corda à imaginação e inventar programas. Já andaram pela Quinta da Regaleira?É simplesmente encantador. Não se fez grande coisa, tirando as noitadas a ver os Jogos Olímpicos ou jantares cá em casa com os amigos e duas garrafas de Gazela, uma de Casal Garcia e um caril de frango assinhe memo boum! Deu para aperfeiçoar os dotes culinários, coitadinho o apêndice deve ter ido daqui mesmo feliz por não ter de comer mais as coisas que eu fazia.
Ah, um pormenor interessante, ainda não me pesei, mas não preciso, a imagem fala por si e, estou gorda que nem um pote! Assim que vier do Porto volto à carga no ginásio. A carta também é uma coisa que ficou pendente, depois de chumbar na primeira avaliação estou com cagufa de repetir. Enfim meus moços e moças só para dizer que je voltou à cena yô.
Foi fodido!
Hoje é só daqueles dias.
Daqueles dias em que suspiro pelos teus braços, daqueles dias em que a minha língua fica estagnada, húmida, à espera da tua. Hoje é daqueles dias em que os 300km que nos separam parecem uma eternidade. O meu corpo treme por não ter o teu a meu lado, os meus olhos não têm um sítio para se fixar, as minhas mãos estão inquietas porque tu costumas estar sempre a agarrá-las. Hoje é daqueles dias em que nada mais existe. O mundo é demasiado grande para nós, não faz sentido. A minha cama está vazia, os meus lençóis não cheiram a ti, as roupas não estão espalhadas pelo chão do quarto, as paredes não ouvem os nossos gemidos há tanto tempo...
Como te sentes sem mim?Eu sinto-me assim.