sms: "Adoro-te meu bolo de arroz"
Derreti-me, sim.
Depois de dois dias completamente exaustos em termos emocionais (andei a chorar baba e ranho por aí), encontro-me a recuperar VERY LENTAMENTE.
Pudim: "Maria andas a fumar imenso!"
Miko: "Ya...Comprei o maço ontem e já tá quase vazio...Mas olha, porque é que será?!?!"
Pudim: "Oh baby tens de ter calma, é fodido, custa, mas não podes bloquear!"
Nheee
Ritmo de vida bastante alterado = resultados não muito saudáveis.
1 ano e 11 meses com ele.
Desde já as minhas desculpas pela ausência este fim-de-semana mas pelo que se segue vão perceber o porquê da minha pessoa não ter conseguido postar.
Na noite de Sábado para Domingo realizou-se o X S. Vicente, festival de tunas, na Aula Magna, e claro que eu, futura pandeireta não queria perder isto por nada. Apesar de a minha fabulástica tuna não ir actuar, queria ver a Vicentuna, a TAL, a Estudantina e a TAISCTE. Arranjei companhia, a S. Íamos as duas malucas para a Aula Magna, e depois quem sabe talvez Bairro Alto, por aí, e dormia em casa dela. Até aqui tudo bem: saio do curso a correr, meto-me no comboio, apanho o autocarro, chego a casa, tomo banho, visto-me e volto a sair.
O Festival acabou precisamente às 02.00 da manhã, hora a que fecha o Bairro Alto, logo ficámos sem sítio para onde ir. Apanhámos um daqueles autocarros da rede da madrugada para o Cais do Sodré, embora fosse demasiado cedo para apanharmos o comboio das 04.30. Depois de entrar num bar cheio de bêbados saímos passados 30 segundos devido ao cenário demasiado degradante. vai daí encontrámos um prédio jeitoso com a porta aberta. entrámos e abancámo-nos no hall. Fumámos os nossos cigarros, arroxámos durante uns minutos e pasada uma eternidade a hora do comboio finalmente tinha chegado.
Chegámos a casa precisamente as 05.30. Concluindo, dormi 2 horas e 30 minutos. O pior foi hoje de manhã quando acordamos e a S. lembra-se de ter um ataque qualquer à minha frente. Desmaiou, começou com convulsões e eu completamente atarantada, a ver a rapariga a ficar roxa sem a conseguir reanimar. Mas vá lá, acordou ficou bem. Mas não ganhei para o susto.
Agora chego a casa depois de mais um dia agitado e o Apêndice lembra-se de me mandar isto:
"Precisamos de falar..."
Hoje é só daqueles dias.
Daqueles dias em que suspiro pelos teus braços, daqueles dias em que a minha língua fica estagnada, húmida, à espera da tua. Hoje é daqueles dias em que os 300km que nos separam parecem uma eternidade. O meu corpo treme por não ter o teu a meu lado, os meus olhos não têm um sítio para se fixar, as minhas mãos estão inquietas porque tu costumas estar sempre a agarrá-las. Hoje é daqueles dias em que nada mais existe. O mundo é demasiado grande para nós, não faz sentido. A minha cama está vazia, os meus lençóis não cheiram a ti, as roupas não estão espalhadas pelo chão do quarto, as paredes não ouvem os nossos gemidos há tanto tempo...
Como te sentes sem mim?Eu sinto-me assim.