miko @ 19:22

Qua, 16/09/09

A porta da faculdade enche-se de gente trajada (como eu/nós), gente não trajada (porque comprar o traje é fatela) e gente mal trajada (porque não dar um toque pessoal ao traje?). Os caloiros vêm atarantados fazer as matrículas. Nós colamos a bela da etiqueta (porque agora escrever na cara com batom propaga o vírus da gripe), pedimos umas musiquinhas, trocamos uns sapatos, montamos uma quintinha com vários animais e pedimos declarações, esquicha-se o gel desinfectante para os cascos do caloiro, acompanha-se até à porta da secretaria (porque não pode haver aglomerados) e volta-se para a porta da faculdade à espera da próxima vítima. 

Bonito não é?

 

 


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miko @ 17:38

Ter, 16/09/08

Senhor Veterano: O que é que vocês são?

Eles: Calhaus ISCSPianos.

Feitas as contas já passei dois dias na faculdade a tratar de papeladas e mais papeladas e cartões e inscrições tudo com cara pintada à moda de caloiro inocente do tipo barata tonta. A faculdade é das mais recentes e modernas o que pressupõe umas instalações XPTO. O ambiente é porreiro (para já) e as veteranas do meu curso umas queridas (ainda não encontrei senhores de serviço social - Homens onde andam vocês?!) Eles coitados é que andam a sofrer, RI é cruel, até de antena já fizeram!

Não sou contra as praxes, de todo. Sou contra pessoas estúpidas e anormais ordinários que se aproveitam do facto de poderem praxar para faltar ao respeito, humilhar e aterrorizar quem teve a infelicidade de os conhecer. Como tudo na vida há sempre aspectos negativos, as pessoas não sabem ser pessoas e passam à categoria animalesca porque se acham no direito de espezinhar novatos, e dessa forma manchar o verdadeiro sentido e objectivo da praxe. Não se trata de nos enfiar na cabeça que eles são "senhores" e nós "apenas calhaus", trata-se de conhecer pessoas, divertirmo-nos e aproveitar aquele tempo para fazer amigos. Não podemos ser obtusos e achar que a praxe é uma coisa que desmoraliza os caloiros, que os aterroriza e faz com que os alunos não ponham os pés na faculdade durante a primeira semana de aulas. É para levar na boa e descontrair, desde que não haja esticanços. Estipulamos um limite, o meu é quando interfere com a minha dignidade, sou pessoa e exijo que me respeitem. Não condeno quem brinca comigo e me faz sentir mais à vontade e mais solta naquele ambiente. Há que perder o medo de falar com desconhecidos, sobretudo quando são eles que te acompanham nos últimos três anos da tua formação.

Li uma noticia há pouco que dizia que se houvesse mais denúncias de práticas ilegais e imorais de praxe, este acto seria abulido das faculdades e os veteranos e associações de estudantes seriam criminalmente responsabilizados, e eu até posso concordar  pois se infelizmente não se sabem divertir, então há que cortar o mal pela raíz.

Vá lá, sejam bonzinhos senhores veteranos e deixem que os caloiros deste ano possam continuar o vosso trabalho para o ano que vem.

 

 


sinto-me: (en)caloirada
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miko's

 

Porque não tenho de estar sempre bonita, jeitosa, radiante e sorridente.
Não tenho jeito para essas coisas!

 

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