12.20 apanho o autocharro para ir ter com a beta da street ao Estoril. Hoje fomos para praias finas, e caras! Ela apanhou a bela da 423 (a carreira onde moi, je, estava) e seguimos rumo ao spot dos betos todos de Cascais. Quando vamos para o Tamariz não ficamos propriamente na "praia principal" onde estão os camonnes todos. Vamos para um bocado de areia que está lá ao lado, em frente às piscinas. Quem não conhece o Estoril está meeeeesmo a ver onde é que é. Enfim, a maré estava baixa e nós estendemos a toalhita e vá de pôr o naco ao sol. Ali ficámos a derreter, entre banhos e óleos bronzeadores e conversas da chacha. Não sei porquê mas sempre que nos juntamos vai tudo dar ao mesmo: O adónis e a vampiresca. Há sempre qualquer coisita a acrescentar...Ah não vos disse mas naquele dia em que estava na fossa e fui jantar fora ele apareceu eeeee guess what?O homem não me dirigiu a palavra!Não sei, deve-lhe pesar a consciência. Anyway, eu e a beta ficámos ali ao sol esperando que a crô aparecesse, provavelmente com o seu chico. A maré foi subindo e nós e as nossas toalhas também. Vai daí que eu me lembrei de fazer uma barreira, mas parece que não resultou lá muito bem e a água "furou" aquilo. A sorte foi que eu tenho bons reflexos e nada se molhou. Viemos mesmo cá para junto da parede, esperando que o mar não chegasse lá. Mas precisamente uns 20 minutos depois da crô ter chegado, a moça tomou banho ahahah. Conclusão eram 5 da tarde e estavamos a vir embora porque já não havia espaço naquele pedaço de areia. -.- Fiquei fodida pá!
P.s - Amanhã tenho a primeira aula de código =/
P.p.s - Falei com a minha mãe sobre a matrícula para a privada e ela achou que não valia a pena, o que significa que é menos uma coisa da minha lista ahahah^^
Tinha a cabeça atolada de merda. Não dizia nada de jeito, não tinha vontade para coisa nenhuma, não tinha feito nada excepto uma tarde fatídica com ela no shopping (ui e eu adoro ir ao shopping). Cheguei a casa a arrastar-me, com a língua de fora, sem expressão no rosto, a voz não saía porque tinha um nó na garganta a impedir-lhe o caminho. Entrei na sala e ela disse "Vou sair, venho tarde." Palavras que soaram como o tilintar de sinos brilhantes, pequeninos na minha cabeça. Ela saiu.
Discuti contigo, não queria. Mas compreende. O meu cérebro anda a 300000 km por hora e eu não consigo abstrair-me de nada. Abri a torneira da banheira, água quente. Despejei quase meio frasco do gel de banho lá para dentro, esperei. Fui à cozinha buscar uma cerveja, passando pela sala e ligando a aparelhagem, pus jazz. Despi-me quando o nível da água me agradou. Entrei lá para dentro e não me lembro do resto. O tempo passou. Fechei os olhos e desfrutei do momento. Consegui ter o cérebro em branco durante alguns momentos, não muitos, mas bastou para me despir do mundo. Desejei que naquele pedaço de céu onde me encontrava, não tocasse telefone, não batessem à porta, e fogo, não aconteceu nada! Fiquei satisfeita, foi um momento meu.