Durante a viagem secante de comboio:
- Não estou com cabeça para nada.
- Porquê?
- Porque já não vens. Tenho trabalhos para fazer e não me apetece.
- Então secalhar devias fazê-los não? Não podes deixar acumular senão depois vês-te à rasca...
Ya era mesmo por causa disso, ai dele que deixasse tudo para fazer no fim-de-semana, lá se ia a surpresa!
- Tens mesmo que vir no próximo fim-de-semana. Não aguento estar tanto tempo sem ti...
Já aguentámos mais! E ria-me no comboio sem ninguém ver.
- Já te prometi que vou.
- Preciso de fazer amor contigo, de fazer aquelas coisas que tu sabes... Preciso de ti...
Não me podia descair!!!
- Vê lá bem o que prometes porque eu depois cobro!
Chego à Campanhã. Espero pelo Metro... É sempre a mesma coisa, vão sempre todos para sítios que não me interessa. Vá lá nem esperei muito. 19.30 chego ao destino.
- E se eu te dissesse que estou à porta de tua casa?
- Eu ia lá ver sim...
- Então abre-me a porta.
E a cara dele ficou mais ou menos assim:
Continua