Há aquelas pessoas que quando as conhecemos, não damos nada por elas, mas quando nos apercebemos, são os nossos melhores amigos.
Mas depois...
Há aquelas pessoas que quando as conhecemos, achamos que vão ser nossos amigos para sempre, mas quando nos apercebemos, fodem-nos à grande e ficamos com um melão do "cagalho".
(Foram só umas conclusões a que cheguei. Sabem, às vezes também sou iluminada por qualquer coisa e depois tenho estas saídas. Devia escrever uma rubrica no Global ou no Destak.)
Qualquer semelhança entre o meu cérebro e um amendoim depois de fazer a frequência de Princípios Gerais de Dreito é pura coincidência.
Hmmm chego à paragem, fumo um cigarro. O último do meu maço, graças ao stress com que ando já lhes perdi a conta. Quase no fim de matar o vício lá vem o dito cujo (autocarro) e é aí que reparo no outro dito cujo (o rapaz do autocarro). Um menino interessante, se calhar com os seus 19 ou 20 anos, bem parecido assim meio relax, costuma apanhar o mesmo autocarro que eu, por isso já tinha reparado qualquer coisita. Deixo-o entrar enquanto acabava o cigarro. Senta-se num daqueles bancos prioritários, virado para os bancos de trás. Achei estranho, normalmente senta-se sempre nos últimos, lá mesmo ao fundo, refundido do mundo. Entrei, fui lá para trás, sentei-me. Nunca se sentiram observadas? Pois, eu estava-me a sentir estranhamente observada, olhei, era ele. Olhos fixados em mim. Engoli em seco, olhei para a janela. Continuava a sentir-me observada, mas desta vez na minha cabeça porque ele estava a mandar uma sms. Agarrei nos apontamentos e pus-me a ler, ok a fingir. Olhei para ele, engoli em seco outra vez. Estava a olhar para mim. Que nervos! Baixei a cabeça, passado uns segundos voltei a olhar, ele olhava lá para fora, mas no momento em que olhei para ele desviou-se da rua e olhou para mim. Fomos assim o caminho todo. Levantei-me para carregar no botão. Sentia os seus olhos acompanharem cada movimento. Sentei-me. Os olhos dele pousaram. Chegando a paragem, levantei-me para sair, acompanhou-me com o olhar, olhei para ele e desviei a cara rapidamente. Saí. Já estava lá fora e o moço continuava a olhar. Olhei para ele, baixei a cabeça e ri-me. Não me consegui conter. Atravessei a rua, vi o autocarro passar por mim, e ele, à janela, de olhos postos na minha figura. Restisti e olhei-o nos olhos até o autocarro virar na rua seguinte. What'a hel???
Combinámos uma batalha de Singstar em casa do Xi. Combinámos que eles iam tomar café à tarde (eu não ia porque tinha de estudar) e passariam aqui para me levarem. Combinámos que por volta das 20h me diziam qualquer coisa. NÃO COMBINÁMOS é que teria de ser eu a ligar às 21h para me dizerem que tinham combinado ir jantar a um sítio qualquer e só lá para as 21.30 (vá, 22 que já os conheço) é que me vinham buscar.
Ou eu sou muito parva ou então estou mesmo alterada porque quando desliguei o telefone desatei a chorar, vesti o pijama e mandei mensagem a dizer que já não ia a lado nenhum. Estarei muito repetitiva com estas histórias de merda?? Se estou digam... Nem o Apêndice tem paciência para me ouvir. Às vezes parece que não me conhece minimamente.